OS AMANTES: COMO NOS APAIXONAMOS
Em 1928, René Magritte dava ao mundo a minha pintura preferida da vida: “Os amantes”. Me lembro de quando a vi pela primeira vez, me lembro do que senti… E mesmo depois de adulta, sendo fã de carteirinha de Artemisia Gentileschi, sempre encho a boca para dizer que sou apaixonada por “Os amantes”. E tenho feito essa afirmação há uns bons 20 anos, sendo completamente incapaz de desacreditar no amor completamente; tudo por causa dessa pintura. Vou passar o resto da vida querendo vê-la pessoalmente… Mas existe uma razão imensa para essa ser a minha pintura preferida, e destoa muito do que acredito como pessoa, olhando para o mundo real … A honestidade do amor. Magritte pintou com a alma, e mesmo sendo parte do movimento surrealista, sua crítica ultrapassou a ideia do tema. E, em “Os amantes”, há muito para se debater sobre isso. O QUE QUEREMOS VER No filme “O amor é cego” (2001), o personagem de Jack Black é um homem sem quase nenhum atributo físico que o faça ser consi...